Nos últimos anos, a preocupação com doenças que não existiam mais no Brasil fez o Ministério da Saúde determinar a aplicação da “dose zero” da tríplice viral, aos seis meses de vida do bebê.
Primeiro, foi o sarampo, em agosto de 2019, quando o a circulação do vírus, até então não circulante no Brasil, voltou a preocupar – tanto que o País perdeu o certificado de zona livre da doença. Depois, em agosto de 2022, a determinação foi motivada por um caso suspeito de rubéola, notificado na cidade de Trinidad, na Bolívia. A rubéola e a síndrome da rubéola congênita (que afeta bebês recém-nascidos) estão eliminadas do Brasil desde 2015.
Preocupação
A queda na cobertura vacinal abriu brecha para essas doenças. Em 2019, o Brasil registrou pelo menos quase 14 mil casos de sarampo e 15 mortes causadas por complicações do vírus. Em 2020, um bebê de oito meses morreu no Rio de Janeiro, vítima da doença.
O sarampo é provocado por um vírus muito contagioso, mais do que o coronavírus, para se ter uma ideia. Um único caso pode dar origem a mais 20 contaminações.
De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, em 2021 a cobertura vacinal com a tríplice viral regional das Américas era de 85%, em média, bem abaixo da meta de 95%, que só foi atingida por seis países.
Proteção reforçada
É por esses motivos que no Brasi foi autorizada a aplicação da primeira dose da tríplice viral aos seis meses de idade. Importante ressaltar que ela não impacta no esquema vacinal recomendado para as crianças, ou seja, não muda em nada o esquema de rotina.
Continuam a ser necessárias duas doses a partir dos 12 meses de vida, com intervalo de pelo menos um mês para a segunda – a rotina é que a segunda seja aos 15 meses de idade. Ela pode ou não ser combinada com a tetraviral, que protege ainda contra a catapora (varicela).
Com essa “dose extra” aos 6 meses de vida, a proteção da criança contra sarampo, caxumba e rubéola já é iniciada, em uma fase em que os bebês ainda estão desenvolvendo sua imunidade. Além disso, já se começa a criar alguma barreira contra as infecções para aqueles que ainda não foram vacinados, as crianças pequeninas, pois assim os vírus não encontram espaço para circular.
Quando falamos dessas doenças, vale aquela máxima: se você não sabe exatamente do que se trata cada uma delas, é justamente graças à imunização. As três podem ser transmitidas pelo contato direto com a saliva ou muco de uma pessoa infectada e/ou por meio do ar, pelas gotículas respiratórias produzidas pela fala, tosse ou espirro.
É essencial impedir o retorno da circulação desses vírus, que deixaram sequelas e provocaram a morte de milhares de crianças no passado.
E se engana quem pensa que essa proteção é exclusiva para as crianças. Crianças mais velhas e adultos de até 30 anos devem ter duas doses da vacina; dos 31 anos 59 anos, uma dose é suficiente.
Se você tem um bebê em casa, não deixe para depois. Venha protegê-lo na nossa clínica com a dose zero. Estamos esperando!
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Fontes: Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim)