Vacinas

Crianças podem ser vacinadas durante o tratamento do câncer?

Essa é uma pergunta muito comum entre os pais de crianças em tratamento oncológico. E a resposta correta a essa pergunta é SIM, as crianças podem se vacinar, no entanto, isso não é verdade para todas as vacinas.

A composição das vacinas é diferente, o que faz com que algumas delas não possam ser aplicadas em pacientes oncológicos. 

Continue a leitura, iremos te explicar a diferença entre as vacinas, qual o momento certo para as crianças se vacinarem, quais delas são prioritárias nesse grupo e como proteger contra as doenças com as quais as vacinas são contraindicadas.

Vacinas com composição diferente = recomendação diferente

As vacinas são substâncias que estimulam o sistema imune a criar anticorpos para diferentes doenças. De uma forma geral, podem ser divididas em:

  • Vacinas inativadas: utilizam microrganismos mortos. Como exemplo de vacinas deste tipo temos: hepatite A e B, HPV, pneumococo, meningococo, influenza, entre outras.
  • Vacinas atenuadas: contêm microrganismos vivos, mas, enfraquecidos. Como exemplo de vacinas deste tipo temos: vacina contra sarampo, rubéola, caxumba, febre-amarela, dengue, rotavírus, paralisia infantil, varicela, entre outras.

As vacinas inativadas podem ser tomadas por crianças em tratamento com câncer, já que os agentes infecciosos estão mortos. 

Mas, as vacinas atenuadas são contraindicadas para esse grupo, já que, apesar de os vírus estarem enfraquecidos, o sistema imunológico desse paciente está comprometido.

Qual o melhor momento para as vacinas serem tomadas?

Existe sim um momento adequado. As vacinas inativadas devem ser aplicadas no início do tratamento ou três a seis meses após o fim do tratamento.

Isso porque durante a quimioterapia ou radioterapia, a resposta imunológica do paciente fica comprometida, o que faz com que ele produza menos anticorpos. 

Mas, caso haja necessidade e recomendação para a vacinação durante o tratamento, não há problema, porém, a vacina se torna menos eficaz.

Quais vacinas são prioritárias neste grupo?

Algumas vacinas são essenciais em crianças oncológicas, são elas:

  • Influenza: todas as crianças acima de 6 meses devem recebê-la anualmente;
  • Pneumocócicas: a VPC13 é recomendada em três doses aos 2, 4 e 6 meses de vida, com reforço entre 12 e 15 meses;
  • HPV: recomendada para meninas e meninos a partir dos 9 anos em três doses, com intervalos de um a dois meses entre a primeira e a segunda doses e de seis meses entre a primeira e a terceira;
  • Haemophilus influenzae b (Hib): recomendada para crianças acima de 1 ano, duas doses com intervalo de dois meses;
  • Meningocócicas conjugadas ACWY e meningocócica B: recomendada para crianças acima de 2 anos, duas doses com intervalo de dois meses;
  • Hepatite A e B: duas doses com intervalo de 6 meses entre elas;
  • Covid-19: o esquema de doses depende da vacina.

Como proteger as crianças contra doenças que elas não podem ser vacinadas?

Nesse caso, a melhor orientação é que todos os adultos que tenham contato com aquela criança sejam vacinados, o que diminui a chance de que esses cuidadores possam transmitir alguma doença para a criança.

Apesar de as vacinas terem a sua eficiência reduzida em grupos que tem comprometimento do sistema imune, mesmo assim elas ajudam na proteção desses pacientes. Crianças em tratamento com câncer devem seguir a recomendação do médico na escolha da vacina e no momento correto da vacinação.

Nessas horas, você pode contar com o atendimento humanizado e capacitado da equipe da Sorocaba Vacinas. Se tiver qualquer dúvida, entre em contato conosco.

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Com a Sorocaba Vacinas & Saúde 

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